Entendendo o ciclo
Uma das moedas mais negociadas toma fôlego após um grande período de desvalorização, tudo começa após o choque da COVID 19 que causou uma ruptura nas cadeia de suprimentos , e para complementar o cenário no início de 2022 uma guerra entre a Rússia e Ucrânia desestabilizou o bloco Europeu, a grande dependência da EUROPA da energia russa “ gás natural e petróleo” fez os países membros perecerem (Exibição 0).
A europa decidiu tomar um lado e apoiar a ucrânia na guerra levantando sanções contra a Rússia, como contramedida a rússia apertou as torneiras e o fornecimento de energia para o bloco, o Gás Natural chegou a negociar 7 vezes o seu preço antes da guerra o que fez a inflação da ZONA do EURO disparar ( Exibição 1 e 2).
A inflação do produtor na Alemanha chegou a bater um acumulado anual de , a maior das últimas décadas,algo inédito até mesmo para os idosos que sempre viveram na região, foi um susto observar os preços dos produtos nas prateleiras, o EURO perdeu valor para seus pares nesse período, EUR/USD ( Exibição 3) .
Para conter essa “superinflação” e trazê-la de volta para a meta de 2% o Banco Central Europeu vem desde julho de 2022 aumentado as taxas de juros ( Exibição 4), na tentativa de desacelerar a economia europeia que gira a tempos no crédito ultra fácil.
O que o mercado observa
O mercado busca pistas nas próximas falas dos formuladores de política monetária do BCE para entender até que ponto podem ir as taxas de juros no bloco, ativos podem ajustar seus preços com as próximas pistas do Comitê de política monetária.
O BCE se encontra em uma encruzilhada, se ele precisar continuar subindo os juros o EURO pode se valorizar , já por outro lado ele irá apertar cada vez mais a economia , se a economia esfriar o EURO não se valoriza, equilíbrio é tudo para as próximas decisões de política monetária.