A Inflação se Mostra Resiliente na EUROPA

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Sabemos que a inflação na Europa é medido pelo  IPC ( Índice de Preços do Consumidor ) conhecido como CPI,  é um indicador extraído que mede a variação de preços de bens e serviços de uma economia. É através dele que conseguimos interpretar se o poder de compra das famílias está aumentando ou diminuindo em determinado período econômico.

Um dos temas mais comentados após a COVID-19 é a inflação global, ela atingiu em cheios todas as economia do planeta , com a desestruturação das cadeias de suprimentos, na Europa o pico de inflação medido pelo CPI “ Índice de Preço do Consumidor” chegou a acumular 10,6% em outubro de 2022, a maior das últimas décadas (Exibição 1).

Agora

Após um breve momento de queda na inflação do bloco os CPI’s divulgados no final de fevereiro e no início de março se mostraram contrárias às expectativas do formuladores de política monetária que gostaria de ver a inflação desacelerando já que eles elevam a taxa de juros desde julho de 2022 ( Exibição 2)como objetivo de desestimular a economia europeia.

As duas maiores economias do bloco apresentaram uma inflação forte, a Alemanha registrou um aumento de 0,8% no mês e a França de 0,9% no mês, uma pressão muito forte continua sendo a alta dos alimentos e custos de energia, o setor de serviços também faz pressão.

Como esses Dados impactam os Ativos

Sabemos que as taxas de juros impactam em cheio a formação de preços de vários ativos, entendo a dinâmica entre ela e o Banco Central Europeu percebemos que a cada dado econômico importante divulgado mais uma ferramenta para o BCE tomar a sua decisão está na ‘mesa’, se os dados continuarem a ficar longe das expectativas podemos ver o comitê que decide os juros mudar o tom e elevar a taxa de juros para patamares superiores, o mercado logo tentará antecipar e ajustar os preços dos ativos impactando diretamente o EURO , títulos públicos e mercado de ações europeu.

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